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Créditos pessoais: como, quando e porquê?
Ninguém está livre de sofrer um aperto financeiro e por esse motivo existem diversas modalidades a nível de créditos pessoais que independentemente do montante e prazo de pagamento em causa, têm o mesmo objetivo: dar uma ajuda, facultando o dinheiro necessário para fazer face a um imprevisto!
Os créditos pessoais são muito apelativos devido à sua forma simples, fácil e rápida. Além disso, ajustam-se aos objetivos e necessidades dos consumidores, servindo para saldar uma dívida do cartão de crédito, complementar o orçamento familiar mensal, fazer face a despesas médicas inesperadas, financiar estudos, remodelar a casa ou simplesmente fazer uma viagem…
São créditos ao consumo, empréstimos destinados a satisfazer necessidades de crédito a médio prazo, que permitem solicitar um montante específico e reembolsá-lo através de prestações mensais fixas durante um determinado período acordado com o banco ou instituição de crédito.
Estes empréstimos, regra geral, são contraídos em situações relativamente urgentes, para adquirir bens ou serviços necessários: pagar propinas, pagar despesas extra de saúde, pagar uma obra em casa, etc, mas podem ser solicitados simplesmente para cumprir um desejo pessoal como remodelar o quarto ou pagar as férias de verão.
Em Portugal estes créditos são regulamentados pelo valor das taxas de juro máximas, sendo que a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) não pode ser superior ao valor em vigor, fixado pelo Banco de Portugal.
Se está a considerar pedir um crédito pessoal, informe a instituição onde vai contrair o empréstimo sobre qual a sua finalidade, pois se o pedido tiver como objetivo pagar estudos ou despesas de saúde, por exemplo, a taxa máxima será, à partida, mais baixa do que a aplicável a outras finalidades. Caso não forneça esta indicação sobre o destino a dar ao empréstimo, a taxa máxima aplicada poderá ser mais elevada.
Em média, os montantes mínimo e máximo dos empréstimos pessoais variam entre os 500€ e os 75.000€. Contudo, os valores dependem dos bancos ou das instituições financeiras e do tipo de crédito em causa, pelo que deve consultar as condições na Ficha de Informação Normalizada (FIN). Para quem não sabe, FIN é um documento padrão de aplicação obrigatória, criado pelo Banco de Portugal, que fornece a informação relativa ao crédito, permitindo-lhe comparar as diferentes ofertas disponíveis.
Antes de fixar um valor, lembre-se ainda que não deve ultrapassar a sua taxa de esforço com esse empréstimo. O que é taxa de esforço? É o conceito que lhe indica a percentagem do seu rendimento mensal que pode ser utilizada para pagar os encargos de um crédito, de modo a evitar o sobre-endividamento. Calcula-se utilizando a fórmula: encargos financeiros mensais / rendimento x 100.
Basicamente existem três tipos de crédito pessoal que diferem de acordo com a TAEG, modalidades de pagamento e valor da prestação mensal:
Tipo de empréstimo pessoal cujo objetivo é o de juntar as prestações mensais de vários créditos num só. Permite-lhe uma prestação mais reduzida e melhores condições de financiamento, já que beneficia de uma taxa de juro mais acessível e de um prazo do empréstimo mais alargado.
Tipo de empréstimo que se destina a uma finalidade especifica (independentemente de ser estudos, despesas médicas, remodelações, viagens, etc) na medida em que tem por objetivo conferir as condições de financiamento mais vantajosas para a finalidade em causa.
Tipo de empréstimo ideal para emergências, pois caracteriza-se por um processo de aprovação mais ágil e simplificado – resolve-se em menos de 48h – e cujo pedido normalmente é feito por telefone ou pela Internet.
Como lhe dissemos, hoje em dia os empréstimos pessoais são rápidos e simples, e até podem ser solicitados através da Internet a partir do conforto do lar. Mas ainda existem algumas etapas burocráticas e algumas dicas que não pode negligenciar. Vamos a elas?
Antes de enviar o seu pedido de crédito pessoal a determinado banco ou instituição financeira, deve pesquisar e comparar as várias opções existentes no mercado. Entre elas encontrará créditos pessoais mais adequados às suas necessidades. Pode usar ferramentas online, disponíveis nos sites de intermediários na área do crédito e bancos, que lhe permitem uma simulação do valor a pagar, na hora! E depois verifique atentamente os vários aspetos das propostas que vai receber e avalie estes itens:
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Decida quanto precisa de pedir emprestado e evite pedir dinheiro a mais, arriscando-se a ter dificuldades em proceder aos pagamentos das mensalidades.
Escolha o prazo tendo em conta que prazos muito longos têm, normalmente, maiores taxas de juros.
Informe-se sobre penalizações por amortização antecipada, para que saiba se pode acabar de pagar o empréstimo mais cedo do que a data prevista.
Quando estiver a comparar diferentes opções de crédito, tome nota da TAEG. Este indicador inclui todas as despesas associadas a um empréstimo e por isso é das informações mais valiosas nas suas pesquisas.
Avalie os encargos relacionados com as despesas de abertura e as comissões de manutenção do empréstimo pessoal porque nalguns casos, estas despesas podem ser significativas.
Créditos pessoais? É na CrediSolutions!
Não precisa de sair de casa e deslocar-se a um banco para tratar de créditos pessoais, se preferir pode fazê-lo online. Porém, em ambos os casos, presencial ou remotamente, para encetar o pedido tem de entregar ou enviar alguma documentação necessária para que a instituição bancária ou de crédito possa verificar a viabilidade do processo. Normalmente, são solicitados os seguintes documentos:
Depois do seu parceiro financeiro analisar o processo, o pedido ou é aprovado ou recusado. Se for aprovado, ótimo, pode passar ao ponto número 4, mas se for recusado deve tentar perceber, antes de mais, o motivo pelo qual o banco ou intermediário de crédito recusou o crédito. Está desempregado? O seu contrato de trabalho é precário? O seu historial contempla atrasos de pagamentos ao banco? A taxa de esforço é elevada? Tem demasiadas linhas de crédito? Enfim, são vários os motivos que podem levar à recusa de créditos pessoais, mas não desanime porque de uma forma ou de outra vai resolver o problema. Em primeiro lugar, há que refletir sobre os motivos que o levaram a pedir o empréstimo para perceber se necessita mesmo desse dinheiro. Caso a resposta seja afirmativa, há que pesquisar então por outras alternativas para resolver o problema (já pensou num crédito consolidado?) ou resolver o problema que lhe inviabilizou o crédito, nomeadamente reduzindo os seus custos mensais.
Se o seu crédito for aprovado, é só assinar o contrato e aguardar que o dinheiro seja creditado na sua conta bancária, sendo que, regra geral, o montante fica disponível até 48 horas. Repare que o dinheiro que solicitar é-lhe entregue de uma vez só, mas o reembolso não é doloroso porque se efetua em parcelas mensais e as taxas de juro dos créditos pessoais não são proibitivas!
Tem, ainda assim, 14 dias para desistir do contrato sem ter sequer de indicar o motivo. Bastando para tal, devolver o montante do empréstimo e pagar os juros decorridos no prazo de 30 dias. Se por outro lado, quiser amortizar antecipadamente o montante do empréstimo, deve informar a instituição de crédito com pelo menos 30 dias úteis de antecedência. Alguns créditos apresentam condições de amortização muito atrativas, e inclusive algumas entidades financeiras não cobram pela amortização antecipada do crédito. Outras cobram entre 0,5% a 1%, logo, esta é uma questão que deve ser considerada no momento de decidir o crédito pessoal rápido (e mais uma vez dependo das condições da instituição em causa).
Em conclusão, se está interessado num crédito pessoal que lhe dê entre 500€ a 75.000€ em menos de 48 horas, com um prazo de pagamento de 12 a 120 meses, deve meter as mãos na massa! Toca a pesquisar e analisar diferentes propostas existentes no mercado, para chegar à mais conveniente e ver o dinheiro que precisa, na sua conta!
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