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O empréstimo pessoal não é um bicho de sete cabeças! Na verdade, pode ser um grande amigo na hora de adquirir determinado bem ou serviço ou, simplesmente, realizar um sonho. Mas apesar de não ser um bicho de sete cabeças, tem sete passos obrigatórios que não deve negligenciar: desde que decide pedir um crédito até que recebe esse dinheiro na sua conta!
Gostava de saber o que significa, como funciona e como escolher um empréstimo pessoal adequado às suas necessidades, perfil de cliente e condições financeiras? Então, acompanhe-nos ao longo deste artigo!
Trata-se de um produto financeiro ou crédito ao consumo oferecido por bancos e instituições financeiras que emprestam dinheiro ao cliente, sem necessidade de confirmar a sua finalidade. Dinheiro esse que deverá ser devolvido num prazo estipulado por ambas as partes no contrato, através de prestações fixas, que incluem juros.
Normalmente, o crédito pessoal é contraído em situações de alguma urgência e destina-se à compra de bens ou serviços necessários: despesas médicas, remodelações em casa, pagamentos de estudos académicos e formação profissional, entre outros. Porém, este crédito pode ser conseguido, pura e simplesmente, para realizar um desejo pessoal como comprar mobília nova para o quarto ou passar as férias de verão num resort.
Em Portugal este crédito é regulamentado pelo valor das taxas de juro máximas, sendo que a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) não pode ser superior ao valor em vigor, fixado pelo Banco de Portugal. Assim, deve informar a instituição onde pretende contrair o seu empréstimo pessoal, sobre a sua finalidade, pois se o pedido tiver como objetivo pagar estudos ou despesas de saúde inesperadas, por exemplo, a taxa máxima será, à partida, mais baixa do que a aplicável a outros fins. Caso não forneça indicações sobre o destino do crédito, a taxa máxima aplicada poderá ser mais elevada.
Basicamente, existem três tipos de crédito pessoal que variam de acordo com a TAEG, modalidades de pagamento e valor da prestação mensal:
Empréstimo pessoal ideal para emergências, pois caracteriza-se por um processo de aprovação mais ágil, rápido e simplificado, cujo pedido normalmente é feito pela Internet e resolvido em menos de 48 horas.
Empréstimo pessoal destinado a uma finalidade especifica (independentemente de ser estudos, despesas médicas, remodelações, etc) e que visa conferir as condições de financiamento mais vantajosas para a finalidade em causa.
Empréstimo pessoal que junta as prestações mensais de vários créditos num só, permitindo ao cliente uma só prestação mensal mais reduzida, pois beneficia de uma taxa de juro mais acessível e o prazo do empréstimo é também mais alargado.
Para pedir o seu crédito pessoal, deve submeter presencialmente uma solicitação ao banco ou entidade financeira ou solicitar um crédito online – a qualquer hora e de qualquer lugar! – a um intermediário de crédito. O processo é bastante fácil, simples e rápido, contudo, para ser bem-sucedido e em poucos dias ver na sua conta o dinheiro que precisa, não deve negligenciar nenhum passo:
Não tome decisões precipitadas! Antes de escolher o banco, instituição financeira ou intermediário de crédito onde vai assinar o contrato, pesquise! Analise detalhadamente e compare as várias opções existentes no mercado de modo a fazer uma triagem até chegar à proposta mais adequada às suas necessidades e possibilidades financeiras.
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Em primeiro lugar, deve decidir qual a quantia que precisa e ceder à tentação de pedir dinheiro a mais, arriscando-se a incumprir os pagamentos. Em segundo lugar, há limites que, em média, costumam variar entre um montante mínimo de 1.000€ e um teto máximo de 75.000€. Não obstante, os valores dependem dos bancos ou das instituições financeiras de crédito e do tipo de crédito em causa, pelo que deve consultar as condições na Ficha de Informação Normalizada (FIN), o documento padrão de aplicação obrigatória, criado pelo Banco de Portugal, que fornece a informação relativa ao crédito, permitindo-lhe comparar as diferentes ofertas disponíveis.
A seguir a verificar qual o montante de que precisa, mas antes de fixar o valor exato, deve avaliar a sua taxa de esforço (ou pedir a um intermediário de crédito que o faça por si), de modo a não a ultrapassar e tendo em conta que a taxa de esforço é o conceito que permite perceber qual a percentagem do seu rendimento mensal que pode ser utilizada para pagar os encargos de um crédito, de modo a evitar o sobre-endividamento. Calcula-se utilizando a fórmula: encargos financeiros mensais / rendimento x 100.
A dica aqui é considerar a TAEG quando estiver a comparar diferentes opções de crédito, pois é este indicador que inclui todas as despesas associadas a um empréstimo. Além disso, deve avaliar as comissões, ou seja, os encargos relacionados com as despesas de abertura e as comissões de manutenção de um crédito porque nalguns casos, estas despesas podem ser significativas. E depois, sim, escolher o prazo levando em linha de conta que prazos muito longos não são os mais indicados, uma vez que quanto mais tempo levar a pagar o crédito, maiores serão os juros. Informe-se também sobre penalizações por amortização antecipada, para que saiba se pode acabar de pagar o empréstimo mais cedo do que a data prevista sem custos acrescidos.
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Depois de comparar prestadoras de serviço e decidir qual a modalidade de empréstimo pessoal que prefere, pode formalizar o pedido. Basta enviar por email ou entregar presencialmente a documentação necessária, para que a entidade em causa possa confirmar a viabilidade do processo. Tenha de parte os seguintes documentos:
Após a entrega do processo, o pedido é aprovado ou recusado. Para tomar essa decisão, o banco ou intermediário de crédito vai avaliar a sua situação financeira, analisando vários documentos para determinar se está em condições de pagar o crédito. Se ele for aprovado, ótimo! Passa diretamente à última dica. Caso contrário, se o crédito for negado, deve perceber o motivo que levou à recusa do pedido: está desempregado? Tem um contrato de trabalho precário? Atrasos de pagamentos ao banco, elevada taxa de esforço, demasiadas linhas de crédito? Depois há que considerar o motivo que o levou a pedir dinheiro emprestado para perceber se realmente necessita dessa quantia. Em caso afirmativo, deve pesquisar por outras alternativas para resolver o problema a curto prazo (como um crédito consolidado) ou (melhor ainda) a resolução do problema que lhe inviabilizou o crédito, por exemplo reduzindo custos e encargos mensais ou encontrando um novo emprego.
Se o seu empréstimo pessoal for aprovado, a entidade financeira ou o intermediário de crédito envia-lhe o contrato para assinar e depois o dinheiro é creditado na sua conta bancária, sendo que, regra geral, o montante fica disponível em 48 horas úteis.
Já recebeu o dinheiro? Parabéns! Agora é cumprir com o acordo e pagar as suas prestações até final do prazo. Porém, se por algum motivo tiver de desistir do contrato de crédito, deverá fazê-lo no prazo máximo de 14 dias (dependendo da instituição de crédito em causa) a contar da assinatura do documento, sem ser necessário indicar o motivo. E, como é óbvio, devolver o montante do empréstimo e pagar os juros decorridos no prazo de 30 dias. Passados esses 14 dias, será mais complicado, naturalmente. Se por outro lado, sentir que tem alguma folga financeira e pretender a amortização antecipada do montante do empréstimo, deve informar a instituição de crédito com, pelo menos 30 dias úteis de antecedência. Alguns créditos apresentam condições de amortização muito atrativas, e inclusive algumas entidades financeiras não cobram pela amortização antecipada do crédito. Outras cobram entre 0,5% a 1%, logo, esta é uma questão que deve ser considerada no momento de decidir o crédito pessoal rápido (e mais uma vez dependo das condições da instituição em causa).